Muito se tem falado nos últimos tempos de telemóveis, principalmente nos Estados Unidos, com o aparecimento do iPhone e dos rumores do gPhone. Parece que o facto do iPhone não ter teclas e ser mais que um telemóvel para fazer e receber chamadas, acontecendo algo semelhante com os rumores do gPhone, despertou a atenção de organizações como a American Foundation for the Blind (AFB). Pergunta-se: como vai uma pessoa cega ou mesmo com perda de visão usar este tipo de equipamento? Parece que a conversa, talvez de embalar, da Apple enervou as instituições de pessoas com deficiência.
Several AFB staff met with a representative from Apple this week. He indicated that Apple would consider adding accessibility into subsequent releases of the iPhone. The Apple representative stressed that the whole point of the iPhone is to allow innovation. However, the nature of this phone, a perfectly flat screen with only one button, makes it hard for us to imagine how it could be accessed by someone needing tactile feedback and tactually identifiable controls. We wonder how a company that says it prides itself on cutting-edge innovation can create something that is so completely unusable for people with vision loss. We strongly encourage Apple to work with the blindness community to create a truly innovative and accessible iPhone. And while they're at it, why not do the same for the iPod? Hope for iPhone Access!?
Mas a campanha não atinge apenas a Apple, mas todos os fabricantes de telemóveis.
A AFB lançou uma campanha de sensibilização, de seu nome 'Cell Phone Accessibility Project' puxando pela legislação aplicável ao sector, mais precisamente a Secção 255, a parte da Lei Federal dedicada às Telecomunicações que exige que todos os telefones têm de ser utilizáveis por pessoas com incapacidades.
Deste lado do Atlântico, na Europa, a imprensa da especialidade está igualmente atenta. O Boletim E-Access do mês de Agosto dedica à área dos equipamentos móveis um grande destaque e promete seguir a campanha (E-Access Bulletin Live blog). Este conceituado boletim levado a efeito pela Headstar tem por detrás uma das maiores organizações mundiais na defesa dos direitos das pessoas com deficiência da visão: a Royal National Institute of the Blind.
As queixas de utilizadores junto dos fabricantes e das autoridades nacionais de regulação do sector das telecomunicações intensifica-se.
"Thus far, 14 individuals have filed complaints against the cell phone
service provider Sprint Nextel and against several phone
manufacturers," said Schroeder. "I expect that there may be a few more
complaints that will be filed in the next few weeks as we have a
number of individuals who have expressed an interest in making
complaints," he said.
E-Accces Bulletin of August'07