No último número da revista AccessWorld, Joe Strechay começa assim o seu artigo sobre a nova Apple TV:
I've turned on my TV and cable box, and now what do I do? Can I access the menu, guide, or on-demand features? Is the cable box accessible? Not really! Comcast allows you to adjust the size and contrast of the text in the menu guide, but without speech or voice overlay I wouldn't call it accessible—not even for persons with low vision. --Joe Strechay
Em síntese, a 2ª geração da Apple TV permite:
- menu, guia de programas e todas as funcionalidades acessíveis via leitor de ecrã (VoiceOver). Por enquanto ainda só com síntese de fala e sem braille.
- o Zoom não equipa ainda o dispositivo, o que deixou admirado Stretchay, uma vez que o Zoom costuma aparecer primeiro que o VoiceOver. Não foi o caso da Apple TV.
Mais uma vez, o mote está lançado: incorporar as funcionalidades de acessibilidade em dispositivos mainstream de recepção de TV. Aqui pela Europa, a Inglaterra é o país em que os operadores televisivos têm uma oferta de set-top boxes acessíveis para pessoas DV. Operadores como a Sky têm bem presentes os dados de caracterização da população inglesa com problemas de visão:
Quase 2 milhões de pessoas no Reino Unido têm problemas de visão. Todos os dias, cerca de 100 pessoas iniciam um processo de perda da visão sendo previsível que em 2050 o número de pessoas com problemas de visão seja o dobro do actual.
Eis alguns exemplos dessa oferta existente no Reino Unido: